As declarações do presidente foram feitas em meio a uma recente onda inusitada de ataques, em território paquistanês, de tropas americanas destacadas no Afeganistão contra insurgentes.
Zardari afirmou que a força é "só o último recurso" na guerra contra o terrorismo, entre aplausos dos legisladores e sob o atento olhar do chefe do Exército, Ashfaq Kayani, e do líder do partido de oposição Liga Muçulmana-N, o ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, entre outros.
O viúvo de Benazir Bhutto pediu também a criação de um comitê parlamentar para revisar os poderes presidenciais de dissolver as Câmaras e colocar fim ao Governo.
Estas faculdades foram introduzidas por seu antecessor no cargo, o general reformado Pervez Musharraf, e receberam fortes críticas da legenda de Zardari, o Partido Popular do Paquistão (PPP), quando estava na oposição.
Após afirmar que a "honra" e o "privilégio" da Presidência lhe foram concedidos em nome de Bhutto, Zardari analisou os assuntos mais importantes que afetam o Paquistão e assegurou que tirará o país "da escuridão com a ajuda do Governo".
"Libertaremos o país da pobreza, da fome, do terrorismo e da desunião", ressaltou.
Zardari foi eleito presidente no dia 6 por uma maioria superior a dois terços dos legisladores nacionais e provinciais e empossado três dias depois, colocando fim ao mandato de quase nove anos de Musharraf.
Este renunciou em meados de agosto, antes que a coalizão agora no poder iniciasse um processo de cassação contra si.
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